Alimentação
As crianças podem ter vários problemas ao tentar comer. A terapia ocupacional (TO) avaliará e fornecerá tratamento para ajudar as famílias que enfrentam esses problemas. Esses problemas podem estar relacionados as questões sensoriais. Quando se trata de alimentação, a terapia ocupacional pediátrica explora a variedade de maneiras pelas quais cada um de nossos sistemas sensoriais reage ou exageradamente aos alimentos. Começamos com a trindade básica de sistemas com uma investigação mais aprofundada de outros também. Componentes visuais, como cor e forma, são essenciais a serem considerados. Algumas crianças comem apenas um esquema de cores ou certos formatos de alimentos. As texturas, cheiros e sabores dos alimentos também são qualidades sensoriais importantes a serem avaliadas. Algumas crianças podem procurar alimentos potentes, como chips picantes, sem reação. Em contraste, há crianças que evitam que o iogurte ou qualquer forma de purê toque suas mãos ou boca.
A configuração ambiental também é importante. Dicas condicionadas ou detalhes de uma rotina típica ou configuração física (mesa, cadeira, sala, utensílios) também são levados em consideração. A presença de fraqueza motora oral ou dificuldades de deglutição, como disfagia, pode justificar uma abordagem transdisciplinar. Se for esse o caso, os fonoaudiólogos muitas vezes trabalham juntos como uma equipe para avaliar e tratar a criança de uma natureza holística, na qual a regulação sensorial e os déficits motores orais são efetivamente tratados.
É importante ter uma equipe especializada, com fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional e psicólogo, para o sucesso do tratamento.